#1 – Vinho x Cerveja
Para os menos atentos, estas duas delícias são
produzidas de forma semelhante: são fermentadas. Podem ser de uma
mistura de grãos ou de uvas viníferas. Nas cidades praianas ou de clima
mais quente, beber um loura suada é um prazer indescritível. Se for uma
tulipa de chopp, melhor. Talvez por esta razão o consumo de vinhos, no
Brasil, é tão pequeno.
Este curioso estudo, realizado na
Universidade de Zurique com colaboração do Hospital Universitário de
Vaudois, analisou 5400 homens na faixa etária dos 20 anos, de diversas
atividades profissionais, pesquisando o comportamento dos bebedores de
cerveja. O resultado foi uma surpresa:
Homens que preferem as cervejas assumem
mais riscos que aqueles que bebem vinho ou mesmo dos que não têm
preferência por uma bebida alcoólica determinada. Como um efeito
colateral, os cervejeiros bebem mais que a média e estão mais
suscetíveis a experimentar drogas ilegais...
A pesquisa constatou que, num período de
uma semana, aqueles que consomem cerca de 20 copos de cerveja tendem a
fumar maconha, pelo menos uma vez, e admitiram ter experimentado uma
substância ilegal nos últimos 12 meses.
Com relação aos amantes do vinho, apenas 5% dos pesquisados, eles seriam menos atraídos pelas drogas proibidas.
Os jovens suíços preferem as cervejas,
mas isto não impede que a pesquisa seja utilizada em outros países. Um
dos fatores preponderantes é o preço, sensivelmente menor que o do
vinho, tornando-se um atrativo natural para os que estão em início de
carreira ou menos favorecidos financeiramente. Em determinados países
este comportamento de risco é um problema que aflige a todos. A pesquisa
serve de embasamento para campanhas oficiais de redução do consumo de
bebidas alcoólicas entre os jovens.
Para não correr riscos, bebam Vinho!
#2 Vinho e Depressão
Pesquisadores espanhóis acompanharam um
grupo de 5500 homens e mulheres entre os 55 e os 80 anos de idade,
durante um período de 7 anos. Selecionaram pessoas que, no início do
estudo, não tinham problemas com depressão e nem tomavam medicamentos
para isto. Os resultados foram animadores.
Constataram que aqueles que consumiam uma quantidade
de álcool entre 5 a 15 gramas, por dia, o que equivale a 1 taça de vinho
(50 ml a 150 ml), correram menos riscos de desenvolver um processo
depressivo, comparando com pessoas que nunca consumiram bebidas
alcoólicas. O estudo mostrou que mesmo nesta era de crises econômicas,
grande desemprego e outras más notícias diárias, este mínimo consumo
regular era saudável. Impressionante!
Para estes estudiosos, o vinho, entre
todas as bebidas analisadas, é o grande aliado do grupo da 3ª idade para
prevenir este complicado problema.
O que vocês estão esperando?
O Vinho é o melhor aliado para combater a
depressão. Uma taça por dia não faz mal e ajuda, também, no combate à
ansiedade e pressão alta.
Dica da Semana: para iniciar este tratamento já!
Macio, maduro e incrivelmente saboroso, mostra um estilo moderno, mas muito equilibrado, impossível de não gostar.
Um vinho de espetacular relação qualidade/preço!
RP 88 (2012)
RP 89 (2011)



Tuty, levando-se em conta que vivemos em um país tropical, com poucas regiões em que realmente faz frio, é natural que o vinho seja menos consumido que a cerveja. Enquanto o primeiro esquenta, a cerveja é ideal para refrescar. Além disso, excetuando-se o Sul do Brasil, onde o vinho é uma tradição trazida pelos imigrantes europeus que produziam a bebida para consumo próprio e imediato (se não me engano, é o chamado "vinho da colônia" - corrija-me se estiver errado), nas outras regiões o vinho foi considerado, durante muitos anos, "bebida de rico". A produção nacional era pequena, comparada às marcas importadas de boa qualidade e que eram caras para a maioria da população. Além disso, os bons vinhos importados e os bons nacionais só eram vendidos em lojas de produtos finos, nas quais o povão não entrava. Hoje, você encontra em supermercados vinhos de todas as procedências e de diferentes qualidades, algo impensável há 40 anos. Já a cerveja, como você mesmo escreveu, sempre foi mais barata, o que incentivou seu consumo na maior parte do país. Por isso, durante muitos anos foi vista como uma bebida "menor". Imagine se há 40 ou 50 anos anos alguém, em um evento da alta sociedade, pedisse uma cerveja ao garçom, ao invés de vinho, whisky ou champanhe? Não precisa ir muito longe. Há menos de 10 anos, no casamento da filha de um amigo, ela, a noiva, deu um ataque quando soube que seu pai havia encomendado caixas e caixas de cerveja. Ela queria que só fosse servido scotch e vinho porque "cerveja não é bebida para uma festa elegante".
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