Uma tinta, outra branca, confusões causadas por homônimos e quem sofre as consequências são os enófilos iniciantes. Para que isto não seja uma pedra no sapato de ninguém, vamos destrinchar este fato.
A uva Montepulciano, cultivada na região de Abruzzo que fica cerca de 80 Km de Roma, produz um vinho com o mesmo nome que é sempre confundido com o Vino Nobili, joia produzida na cidade de Montepulciano que fica no coração da Toscana. A confusão não é sem fundamento, mas o Vino Nobili não é produzido com uva Motepulciano, mas com a Sangiovese e não se planta Montepulciano na Toscana. Confuso!
A especialista Jancis Robinson arrisca um palpite ao sugerir que esta casta surgiu na Toscana e teria a mesma origem (vegetal) que a Sangiovese. Disto resultaria o “imbróglio”, que na verdade é apenas linguístico. Apesar de largamente plantada no sul e centro da Itália praticamente não existe na região norte devido a uma característica: amadurece muito tarde e não vinifica corretamente no norte italiano.
Sendo a segunda uva mais plantada naquele país (ilustração), tem alta produtividade embora tenha pouco sumo em relação à sua pele. A casca é muito rica em taninos e fenóis dando origem a uma coloração bonita e intensa. Os vinhos são muito gentis, fáceis de beber e agradam a todos os gostos.
A principal denominação é a DOC Montepulciano d’Abruzzo, que usa um mínimo de 85% da varietal em seus vinhos. Dentro desta região existe uma DOCG, Coline Teramane, que tem leis mais restritas, exigindo um mínimo de 90%. Além destas duas, são regulamentadas outras 42 regiões onde esta uva pode ser usada na vinificação. Destacam-se as DOC Rosso Piceno e Rosso Cornero, ambas no Marche. O Cerasuolo, que significa vermelho cereja, é um interessante rosé obtido com esta varietal, sua coloração é única.
Principais produtores
O vinho Montepulciano d’Abruzzo é figura fácil em qualquer loja de vinhos ou supermercados. Apesar de ter algum potencial de guarda é um vinho para ser consumido ainda jovem. Alguns produtores se esmeram em aproveitar toda a potencialidade desta casta e são reconhecidos. Dino Illuminati, Valentini e Masciareli são alguns destes nomes:
Illuminati Zanna
O Sr. Dino Illuminati ganhou em 2005 o "Oscar do Vinho" como Melhor Produtor da Itália conferido pela Associação Italiana Sommelier e Bibenda e Duemilavini.
Robert Parker: 91 pts (safra 2006)
Preço: acima de R$ 150,00 (2012)
Valentini recebeu o título "La cantina dell´Anno" do Gambero Rosso 2011, título máximo no mundo do vinho italiano. Considerado o melhor produtor de Abruzzo. 94 Pontos - Robert Parker (Safra 2008), 3 "biccheri + " - Gambero Rosso 2011 (Safra 2008), 5 "grappoli" - Duemilavini 2011 (Safra 2008).
Preço: acima dos R$ 800,00. (2012)
Dica da Semana: escolhemos um Montepulciano do excelente produtor Masciarelli.
Masciarelli Montepulciano d'Abruzzo 2009
Delicioso Montepulciano d'Abruzzo, cheio de fruta, aveludado e equilibrado. Um dos melhores exemplares desta Denominação de origem!
Harmonização: Aves, massas, pizzas, risotos, carnes leves.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
As brancas da Campanha e Basilicata - Final
Especula-se que ela teria sido cultivada pelos ocupantes gregos e pode ter sido a uva por trás do famoso vinho Apianun, que era produzido nas colinas próximas à cidade de Avelino. Naquela época, esta varietal era denominada “vitis apiana”.
“Apiana” deriva da raiz latina “apis” que significa abelha. O nome pode ter origem no fato de ser muito comum ter abelhas atraídas pela doce polpa daquela fruta. O mesmo ocorre, hoje, com a Fiano.
Devido a uma característica casca muito espessa, esta vinífera tem um rendimento muito baixo, não sendo uma cultura interessante para os vinhateiros. Por esta razão foi sendo paulatinamente abandonada em favor de uvas mais rentáveis como a Trebbiano e a Sangiovese. Somente com as mais modernas técnicas de vinificação aliada à preocupação de preservar algumas castas indígenas e quase esquecidas, que a Fiano experimenta um renascimento. Produtores de primeira linha, como Mastroberardino, a replantaram em seu terroir original nos arredores de Avelino, em consórcio com plantações de avelãs.
Os Fianos são muito aromáticos e de sabor intenso, com notas de mel e que desenvolvem, ao longo do tempo, sabores mais condimentados e de frutos secos como nozes, avelãs e amêndoas. A principal DOCG, Fiano di Avellino, exige um mínimo de 85% da uva no vinho, podendo ser cortado com Greco, Coda di Volpe e Trebbiano. A produtividade máxima é de 10 t por hectare e o teor alcólico mínimo de 11.5%. Permitem a utilização do termo Apianum, no rótulo, para associar o vinho moderno ao antigo.
A uva Falanghina é outra descendente grega segundo os estudiosos deste segmento. Seu nome deriva do Latim falangae, que eram as estacas que seguravam as videiras no campo. Uma das cultivares mais antigas da vinificação italiana, existe desde o ano 7 AC.
Uma verdadeira sobrevivente, foi uma das castas mais atingidas pela temível Filoxera e acreditava-se extinta até que, em 1970, a família Martusciello encontrou algumas videiras em bom estado e iniciou o meticuloso e lento processo de replantio de um vinhedo, que levou mais de 10 anos. Resultou num grande acerto – os vinhos obtidos são excelentes, sendo considerado um sonho para qualquer apreciador de vinhos.
O vinho é muito equilibrado e “enche a boca”. Seus aromas lembram flores recém cortadas e frutas verdes. Os sabores são persistentes e remetem à maçãs verdes.
O vinho perfeito para acompanhar os saborosos frutos do mar: moluscos, peixes grelhados ou fritos e lulas. Os tradicionalistas preferem degustá-lo acompanhado de uma fresquíssima Mozzarella di Bufala.
Alguns vinhos importantes com estas castas:
Greco di Tufo “VIGNA CICOGNA”, do produtor Benito Ferrara, considerado um dos melhores da Itália. Sem representantes no Brasil. No exterior custa em torno de US$ 46.00 (2012)
Fiano di Avelino do produtor Feudi San Gregorio, que possui o mais bem localizado vinhedo para esta casta. Importado pela World Wine, custa no catálogo R$ 105,00 (2012)
Falanghina Campi Flegrei DOC do produtor Grotta del Sole, que pertence à família Martusciello, pioneira no replantio desta casta. Sem representantes no Brasil. No exterior custa em torno de US$ 20.00 (2012)
Dica da Semana: para não deixar ninguém com água na boca, um honesto Falanghina.
Vesevo Sannio Falanghina DOC
Cloração amarelo claro. Aroma intenso, persistente e frutado. Corpo médio e bem balanceado. Acompanha Aperitivos, pratos leves, carnes branca, queijos jovens e peixes.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
As brancas da Campanha e Basilicata - I
Três cepas se destacam: Greco, Fiano e Falanghina, em
ordem de importância. A primeira recebe este nome devido a sua origem: Grécia.
A ilustração acima mostra a migração das uvas gregas, para
a Itália, há cerca de 2.500 anos atrás. “Greco” ou “vinho grego” tem sido a
expressão usada para designar algumas varietais que tem esta origem em comum.
Estudos modernos de ampelografia não foram capazes de estabelecer, com exatidão,
a origem desta uva. O mais provável é que ela seja um clone da casta
originalmente trazida pelos ocupantes: a Greco Bianco, cultivada na região da
Campanha, tem o mesmo DNA da Aspirino, grega. Admite-se, hoje, que esta
denominação é um “guarda-chuva” que abriga uma série de uvas, inclusive algumas
tintas. Curiosamente, muitas delas não são mais cultivadas no seu país de
origem.
Quase devastada ao final da Segunda Guerra, conseguiu
sobreviver graças aos esforços de dedicadas famílias de vinhateiros que optaram
por permanecer no campo, não se deixando seduzir pela vida nos grandes centros
e por empregos no setor industrial de um país sendo reconstruído. Destaca-se,
novamente, Mastroberardino.
A principal área de plantio fica nas proximidades do
famoso vulcão Vesúvio, na cidade de Tufo que dá nome à principal DOCG: Greco di
Tufo.
O solo vulcânico é muito propício para uvas brancas. Os
produtores preferem colhe-las bem mais tarde e, na vinificação, privilegiam a
acidez deixando o teor alcoólico em torno de 12,5%, o que é considerado baixo.
O produto final pode ser consumido em 3 ou 4 anos após a produção. São vinhos
muito elegantes e refinados, de sabor delicado, remetendo a peras, marmelo e
maçã desidratada. Raramente são colocados em madeira. Sua coloração é
naturalmente mais escura, sendo descrita como um dourado acinzentado.
Outra denominação importante é a DOC Greco di Bianco, na
Calábria, produzindo um vinho de sobremesa pelo método de passificação.
Dica da Semana: existem ótimas opções desta denominação à venda. Algumas com preços exorbitantes. Esta indicação está num patamar bem acessível.
País:
Itália/Campanha
Amarelo brilhante. Aroma intenso, frutado e
persistente. Corpo médio e bem balanceado.
Harmonização: Frutos
do mar, carne branca e aperitivos
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Voltamos para a Itália e respondemos a uma complexa questão
No começo desta série havia um título principal, “Uvas Autóctones da Itália”. Com o avanço da ciência e da tecnologia, descobriu-se que muitas das castas que se pensavam nativas foram trazidas de outros territórios. Este é o caso de uma nobre uva tinta das regiões da Campanha e Basilicata: Aglianico.
Vamos começar pelo básico, aprendendo como se pronuncia o seu nome, com a ajuda do vídeo a seguir:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=tm_uaY5TkLI
Pode parecer uma bobagem, mas não há nada mais deselegante que pronunciar um nome da forma indevida. Existem duas correntes que tentam explicar a origem desta denominação. Aqui entra a “ciência e tecnologia”.
Estudos atuais revelaram que esta uva foi trazida para a península itálica pelos gregos quando se estabeleceram na região de Cuma, Campanha, em 540 AC. Este fato induziu a primeira explicação para o seu nome, uma deturpação da expressão “Vitis Helenica” (vinho grego) – a uva era conhecida como “Ellenico”. Outra corrente sugere que seja uma modificação de “Apulianicum” ou “da Puglia”, nome genérico da região sul do país na época dos Romanos.
Nesta época era produzido um vinho que considerado como um “Grand Cru”, ou seja, um produto de 1ª qualidade: o Falerno, um branco, muito alcoólico, elaborado com predominância da tinta Aglianico. Provavelmente o primeiro vinho “cult” do mundo. Embora não exista mais, sua fama elevou esta casta ao status de nobreza.
Examinando esta verdadeira colcha de retalhos chamada Itália é possível compreender toda a importância de Etruscos no norte e Gregos no sul: foram os responsáveis por introduzir uvas e vinhos neste multifacetado país. Esta é a origem dos vários estilos que se diferenciam desde o modo como as vinhas são conduzidas até os processos de vinificação. Um universo em si mesmo!
São 2500 anos de vinificação ininterrupta, um solo tão propício para as uvas que os gregos denominaram esta terra como “Enotria” – “terra da videira”. Mais de 1 milhão de italianos tem suas vidas ligadas à indústria do vinho.
Duas denominações que utilizam a casta Aglianico se destacam: Aglianico del Vulture, na Basilicata (DOCG - 2011) e Taurasi na Campanha (DOCG - 1993). Seus produtores se esmeram para reacender o brilho nobre desta casta.
A menor denominação é produzida com vinhas plantadas nas encostas de um vulcão (vulture – ilustração a seguir). Produz um vinho estruturado e fresco com excelente relação custo x benefício. Precisa de alguns anos para desenvolver todo seu potencial. Neste link a pronúncia correta de "Aglianico del Vulture":
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=K6PhkzpsmZc
Taurasi é a principal denominação. Conta com o respeito de um grande número de apreciadores. A cada safra surgem vinhos espetaculares que podem, a qualquer momento, serem equiparados aos melhores Brunellos, Amarones e Barbarescos. Foi considerado como o “Barolo do Sul”.
Veja o vídeo para não errar na hora de pedir:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ojr80dhxzhk
O principal polo produtor originou-se na antiga e pequena comuna de Taurasi (foto), estendendo por outras regiões da Província de Avelino. Até 1990 havia um único produtor, Mastroberardino. Hoje são 293 vinícolas exportadoras.
De acordo com a legislação, deve ser envelhecido por um mínimo de 3 anos, um deles obrigatoriamente em carvalho, antes de ser colocado no mercado. Resulta num vinho muito encorpado e estruturado, elegante, equilibrado e com um final longo. Aromas de frutas negras e sabores que remetem a café, chocolate, violetas e alcaçuz. Definitivamente um vinho de guarda, não se deve degustá-lo jovem, 10 anos de espera é o ideal. Perfeito com a culinária e os embutidos do sul italiano. Na próxima coluna, uma casta branca que também veio da Grécia: Greco di Tufo.
Uma pergunta sem resposta?
Muitos leitores têm demonstrado sua curiosidade sobre o que seria o melhor ou mais caro vinho. A resposta a esta questão é complexa envolvendo fatores imponderáveis como o gosto pessoal, empatias diversas, etc...
Mas o problema pode ser resolvido de forma indireta quando um renomado produtor decide criar “o vinho mais caro do mundo”...
A vinícola Penfolds, australiana, preparou 12 envases do seu melhor Cabernet, denominado Kalimna Block 42, cujas videiras foram trazidas da França em 1830 e plantadas no Vale de Barossa.
Optaram por não colocá-lo numa garrafa, mas em uma ampola com o mesmo volume. Toda a embalagem é feita artesanalmente. Cada uma tem o preço de US$ 168,000.00 (cento e sessenta e oito mil dólares americanos) e dá ao comprador o direito de receber, onde e quando ele determinar, a visita de um enólogo para abrir a ampola e promover a degustação.
Vejam o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=45uSKIQtc7A
Dica da Semana: um ótimo Taurasi de Mastroberardino pode custar acima dos R$ 400,00. Optamos por indicar um Aglianico del Vulture, com preço acessível.
Pipoli Aglianico del Vulture DOC
De cor brilhante avermelhada, com reflexos de violeta. Apresenta uma integridade forte e aromática com reflexos de cereja preta, cereja amarga misturada com especiarias e baunilha. Harmoniza perfeitamente com todos os pratos feitos com carnes, ideal também para queijos temperados.
Vamos começar pelo básico, aprendendo como se pronuncia o seu nome, com a ajuda do vídeo a seguir:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=tm_uaY5TkLI
Pode parecer uma bobagem, mas não há nada mais deselegante que pronunciar um nome da forma indevida. Existem duas correntes que tentam explicar a origem desta denominação. Aqui entra a “ciência e tecnologia”.
Estudos atuais revelaram que esta uva foi trazida para a península itálica pelos gregos quando se estabeleceram na região de Cuma, Campanha, em 540 AC. Este fato induziu a primeira explicação para o seu nome, uma deturpação da expressão “Vitis Helenica” (vinho grego) – a uva era conhecida como “Ellenico”. Outra corrente sugere que seja uma modificação de “Apulianicum” ou “da Puglia”, nome genérico da região sul do país na época dos Romanos.
Nesta época era produzido um vinho que considerado como um “Grand Cru”, ou seja, um produto de 1ª qualidade: o Falerno, um branco, muito alcoólico, elaborado com predominância da tinta Aglianico. Provavelmente o primeiro vinho “cult” do mundo. Embora não exista mais, sua fama elevou esta casta ao status de nobreza.
Examinando esta verdadeira colcha de retalhos chamada Itália é possível compreender toda a importância de Etruscos no norte e Gregos no sul: foram os responsáveis por introduzir uvas e vinhos neste multifacetado país. Esta é a origem dos vários estilos que se diferenciam desde o modo como as vinhas são conduzidas até os processos de vinificação. Um universo em si mesmo!
São 2500 anos de vinificação ininterrupta, um solo tão propício para as uvas que os gregos denominaram esta terra como “Enotria” – “terra da videira”. Mais de 1 milhão de italianos tem suas vidas ligadas à indústria do vinho.
Duas denominações que utilizam a casta Aglianico se destacam: Aglianico del Vulture, na Basilicata (DOCG - 2011) e Taurasi na Campanha (DOCG - 1993). Seus produtores se esmeram para reacender o brilho nobre desta casta.
A menor denominação é produzida com vinhas plantadas nas encostas de um vulcão (vulture – ilustração a seguir). Produz um vinho estruturado e fresco com excelente relação custo x benefício. Precisa de alguns anos para desenvolver todo seu potencial. Neste link a pronúncia correta de "Aglianico del Vulture":
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=K6PhkzpsmZc
Taurasi é a principal denominação. Conta com o respeito de um grande número de apreciadores. A cada safra surgem vinhos espetaculares que podem, a qualquer momento, serem equiparados aos melhores Brunellos, Amarones e Barbarescos. Foi considerado como o “Barolo do Sul”.
Veja o vídeo para não errar na hora de pedir:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ojr80dhxzhk
O principal polo produtor originou-se na antiga e pequena comuna de Taurasi (foto), estendendo por outras regiões da Província de Avelino. Até 1990 havia um único produtor, Mastroberardino. Hoje são 293 vinícolas exportadoras.
De acordo com a legislação, deve ser envelhecido por um mínimo de 3 anos, um deles obrigatoriamente em carvalho, antes de ser colocado no mercado. Resulta num vinho muito encorpado e estruturado, elegante, equilibrado e com um final longo. Aromas de frutas negras e sabores que remetem a café, chocolate, violetas e alcaçuz. Definitivamente um vinho de guarda, não se deve degustá-lo jovem, 10 anos de espera é o ideal. Perfeito com a culinária e os embutidos do sul italiano. Na próxima coluna, uma casta branca que também veio da Grécia: Greco di Tufo.
Uma pergunta sem resposta?
Muitos leitores têm demonstrado sua curiosidade sobre o que seria o melhor ou mais caro vinho. A resposta a esta questão é complexa envolvendo fatores imponderáveis como o gosto pessoal, empatias diversas, etc...
Mas o problema pode ser resolvido de forma indireta quando um renomado produtor decide criar “o vinho mais caro do mundo”...
A vinícola Penfolds, australiana, preparou 12 envases do seu melhor Cabernet, denominado Kalimna Block 42, cujas videiras foram trazidas da França em 1830 e plantadas no Vale de Barossa.
Optaram por não colocá-lo numa garrafa, mas em uma ampola com o mesmo volume. Toda a embalagem é feita artesanalmente. Cada uma tem o preço de US$ 168,000.00 (cento e sessenta e oito mil dólares americanos) e dá ao comprador o direito de receber, onde e quando ele determinar, a visita de um enólogo para abrir a ampola e promover a degustação.
Vejam o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=45uSKIQtc7A
Dica da Semana: um ótimo Taurasi de Mastroberardino pode custar acima dos R$ 400,00. Optamos por indicar um Aglianico del Vulture, com preço acessível.
Pipoli Aglianico del Vulture DOC
De cor brilhante avermelhada, com reflexos de violeta. Apresenta uma integridade forte e aromática com reflexos de cereja preta, cereja amarga misturada com especiarias e baunilha. Harmoniza perfeitamente com todos os pratos feitos com carnes, ideal também para queijos temperados.
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